4 de mar. de 2012

O Doce Gosto do Risco (Jurandir Bozo)




Assim desafiaram o medo
Secos e molhados
Nossos lábios amigos
Refletiam arco-íris em nossas cabeças
Reafirmavam cantos e contavam os contos
Segredos publicados em porta de banheiros
Expostos ao nosso publico privado
Que não sabiam nada sobre nosso cheiro
Nossos espaços reservados aos outros
Aos poucos que nos querem bem
Aos muitos que nos criticam
Mas perto de você
Minha coletividade fica egoísta
E mesmo já tendo gritado em voz alta
Toda minha cartilha de vivencias
Mando a merda os meus conceitos
Digo agora bem baixinho
Para que leia aos seus ouvidos
-Sua confusão não me convence-
Você é a bela das belas
A que faz surgi em mim a poesia
Fui bem antes rendido por seus encantos
E até chegarem a mim suas queixas
Seus beijos me faziam vitima
Da beleza que vejo e sinto em você
E que em muitos dos meus pensamentos
Ecoam chamando seu nome
Tão confusos quanto os seus
Talvez sejam mesmo, tão quanto
Mas certo que seus fascínios
Levam-me a caminhos de riscos
Eu a muito que sei
E mesmo assim eu vou
Por você eu vou ao risco
Por você eu me deixo ir e arisco
Sereno, ciente, calmo, sem expectativas
Não espero mais
Do que o instante possa proporcionar
A mim
A você
A nos
Ontem.
Hoje?
Amanha...
Para todo sempre!

2 comentários:

Valéria disse...

Vou completar...Amém! rs
Belíssimo em criatividade,cores e poesia.Claro!
Muito bom,mesmo!

Jurandir Bozo disse...

...Rs... Que bom que gostou...
As vezes as pessoas passam e nem comentam e da uma certa tristeza quando ninguém diz nada sobre o poema.

Valeu mesmo!