11 de abr. de 2010

Sabes? (Giselle Moreira)



Não somos
Sonhamos à lua
Deliramos ao sol
Entorpecemos (nos)

Não sei
Não somos
Delirei à lua
Sonhei ao sol
Embriaguei (me)

Não sabes
Não somos
Acordaste à lua
Desmaiaste ao sol
Intoxicaste (te)

O silêncio
E as palavras
São coniventes
Com todo nosso infortúnio
Com todas as nossas dúvidas
.



(Pela advento da tecnologia veio essa doce menina que voa na poesia em contraste ao seu universo de exatidão concreta das medidas e formas de construção, gosto da forma que artesanalmente ela desliza suas palavras e sua sinuosidade mais sutil.)

10 de abr. de 2010

Ilustração. (Jurandir Bozo)



Era uma vez uma borboleta em forma de mulher
Sutil em teus encantos e formas
Sabia e bela borboleta
Que voa a colorir meus sonhos
Sonhos breves de noites quentes
A mim ela em conto de fadas
Fabula das Gerais entre sacis e curupiras
Quais as astucias que povoam teu universo
De “borboleta pousada”
Cerebral ilustrada por Andy Warhol
Abri-me caminhos a informação
Faz-me perguntas do que não tenho respostas
Minha voz rouca ainda não tocou a tua acústica coração
Por mais que deseje mais de tua poesia
Da beleza dos teus enigmas
Ainda és uma lenda desconhecida para mim
Uma borboleta chamada Giselle.

5 de abr. de 2010

Gabriela (JurandirBozo)


Gabriela como se não bastasse a beleza
Da sonoridade do teu nome
Uma boca que mesmo em silencio
Instiga-me a imaginação auditiva
Por tudo o teu sagrado desconhecido
Em cantos de terras além dos meus sertões
Over urbano em olhares de matas virgens
O chão, o asfalto e minha vontade de mais
Conhecimentos, palavras, contatos
O fato é
Façamos silencio
Pois quero agora recriar
A voz de Gabriela



Por tudo que não conheço que oferto confiando cegamente em meus instintos mais poéticos...



A te encantadora Gabriela.