Ala preconiza mensagens fortes
E não somente por isso
Não a subestime
Pois ela sabe mais
Bem mais do que mostrar
saber
E não insista em
cantadas baratas
Já que os filhos de
Netuno
Tem o coração gelado
Aprenderam nas mais
profundas e sentidas dores
Sentindo-se invadidos
Aos olhares insólitos
Dos muitos que dão
brecha ao nunca
Dos que não conseguem
fazer acontecer
Os tidos normais
Os que se acham sãos
Os que têm medo de
gritar
Dos que
evitem a sinceridade
A fim
de engolir o insulto
Ela simplesmente fala
com os Deuses
Então porque pararia
para falar com você
Para ouvir de qualquer um
A mais insignificante
poesia
(-Certamente essa seja
uma delas-)
Ela gosta das
identificações
Das personalidades
Das dores e dos prazeres
Sabores fortes
Talvez intensos
Creio eu
Kamila é mais que o
significado do seu nome
(Perfeição)
Ela é autentica
Encantadoramente linda e
ogra
Entre a acidez e a doçura
Seu olhar é profundo
Dos que não descortina
As vestes da frivolidade
humana
Assim distante eu vejo
Kamila
Por uma tela menor que
meus olhos
E maior que qualquer
monitor de celular
Mas incapaz de enxergar
sua Fortaleza
Ou de ouvir o timbre de
sua voz
Sentir a maciez de sua
pele
Eu não ousei imaginar
tanto
A verdade é que não sei
nada
Nada além de sua cósmica
beleza
Na vastidão do céu
Do quase verde dos seus
olhos
(Quando
não se sabe se é permitido dedicar um poema, é melhor deixar que a singela
oferta chegue ao seu destino sem maiores alardes. Dedicado a Kamilla.)