Parece que
foi ontem
E ao passar
por tais lembranças
Os lugares,
as ruas ganham vida
“Formosos e
benditos”
Como um
filme só visto por mim
Vejo neles,
momentos que vivi
Tudo ainda
me pertence
Meu coração
dispara
Minha boca
seca
Meus olhos
umedecidos
Brilham e
escorem em saudades
Tudo ainda
é tão igual
E estamos
tão indiferentes
Nossos
lugares e nossos sonhos
Nossos
poemas e nossos problemas
Mas em mim
tudo ainda vive
E sente
falta do teu ritmo mais intimo
De tua
respiração mais suave e profunda
Dos teus
olhos invadindo minha alma
Acendendo meu
corpo
Incendiando
vida em teu galopar
Viagem as
nossas estrelas
Visagens de
luzes e disco voador
Minha sala,
meu sofá
Meu colchão,
o chão
O motel que
podíamos pagar
Porque Deus
não nos deus paz
Em nossa
guerra santa?
Será que
porque cruzamos limites
Transgredimos
inconsequentes a moral
A
normalidade do entendimento comum?
Rompemos a
linha tênue do bem e do mal
Entre a
mentira e a realidade
Nossas
desculpas inventadas
Já não nos convenciam
Amizade,
paixão, amor, traição, fidelidade
Quantos
sentimentos mais caberiam em nos
Então,
assim acelerados não paramos
Fomos e nos
perdemos indo
Sem nos
comunicar sobre a direção
Mas mesmo
sabendo que nos perdemos
E que foi
para outros caminhos sem mim
Eu seguir,
mas te troce comigo
Não por
opção
Mas pela
mais pura necessidade
Do meu mais
verdadeiro e solitário amor
E ate hoje
nos encontram
Quando
procuram por teu nome