Hoje é meu aniversario Nasci no dia 23 de setembro E gostaria de não estar comemorando Com a cara lavada na dor Sou apenas o que restou Do homem que tentei ser Sou a causa e o efeito Das pancadas que não assimilei Do que não pude revidar Do grito que entalou Aquele que engasga na garganta O que quer ser dito O que quer escutar apenas uma voz Sem velas ou bolo Sem bolas ou apitos Serei eu em um eu mais velho e triste Sem razões a compartilhar Como se passado fosse E o hoje fosse ontem Desejam a mim o que gostariam de ter - Muitas felicidades - E vou além do que quero Na mentira mais deslavada No contrário do desejo - Muitos anos de vida... |
"Aqui se encontra idéias poéticas, aqui se encontra paixão, prazer, dor, lagrimas e sorrisos, um espaço para que eu possa postar minhas manias em escritos que não necessariamente atendem as expectativas do outro e tão pouco a formalidade ortográfica, aqui não há compromissos com acertos e sim com a ousadia da tentativa e intensidade dos sentimentos e sonhos meus."
24 de set. de 2005
Feliz Aniversario?! (Fábio Sirino)
A Rainha dos Meus Escritos (Fábio Sirino)
Era noite E eu só queria falar-te Tudo que já havia escrito No conforto da tecnologia Saber enfim coisas tuas O que sei, concretizado De sonhos e pesadelos meus Que tu despertastes em mim Do que vale minha poesia Se ela não te toca Não alcança teu coração Canso de ser mosqueteiro Num desejo de tornar-me Dartanhã Para conquistar a rainha dos meus escritos |
2 de set. de 2005
Se perguntares... (Fábio Sirino)
Diga que sou
Todos os mendigos da cidade
O que sempre diz sim
E ouve o não.
O que consola e apóia
Para chorar sozinho e me abandonar.
Olhando a cidade que não para.
Diga-lhes que estou a favor de todos
Mesmo quando todos estão contra mim
Que penso no outro
E acaba parando
Na encruzilhada com o sinal aberto
Sendo despertado pelo pensamento
Pela zoada de um buzina
Seguida de um freio agudo.
Diga que sou o que se esquece e
Já não tem aniversário
Nem algo a comemorar.
Eu sou o escudo do cego
Ao ser espancado,
O que comemora o empate
Quando a multidão quer vitória
Eu sou ainda aquele
Que chora nas comédias
E se sensibiliza mesmo sorrindo
Com um drama encenado.
Diga também
Que criei defesas
Numa personalidade forte
Na mentira dos risos
Diga que sou o resto do lixo
O que todos os catadores se alimentam
Com a esperança de um doente
De um doente terminal...
Se te perguntares quem sou
Diga que não me conheces
E achas que sou ninguém...
Ninguém.
Todos os mendigos da cidade
O que sempre diz sim
E ouve o não.
O que consola e apóia
Para chorar sozinho e me abandonar.
Olhando a cidade que não para.
Diga-lhes que estou a favor de todos
Mesmo quando todos estão contra mim
Que penso no outro
E acaba parando
Na encruzilhada com o sinal aberto
Sendo despertado pelo pensamento
Pela zoada de um buzina
Seguida de um freio agudo.
Diga que sou o que se esquece e
Já não tem aniversário
Nem algo a comemorar.
Eu sou o escudo do cego
Ao ser espancado,
O que comemora o empate
Quando a multidão quer vitória
Eu sou ainda aquele
Que chora nas comédias
E se sensibiliza mesmo sorrindo
Com um drama encenado.
Diga também
Que criei defesas
Numa personalidade forte
Na mentira dos risos
Diga que sou o resto do lixo
O que todos os catadores se alimentam
Com a esperança de um doente
De um doente terminal...
Se te perguntares quem sou
Diga que não me conheces
E achas que sou ninguém...
Ninguém.
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