30 de mar. de 2016

A Mensageira dos Deuses (Jurandir Bozo)





Ala preconiza mensagens fortes
E não somente por isso
Não a subestime
Pois ela sabe mais
Bem mais do que mostrar saber
E não insista em cantadas baratas
Já que os filhos de Netuno
Tem o coração gelado
Aprenderam nas mais profundas e sentidas dores
Sentindo-se invadidos
Aos olhares insólitos
Dos muitos que dão brecha ao nunca
Dos que não conseguem fazer acontecer
Os tidos normais
Os que se acham sãos
Os que têm medo de gritar
Dos que evitem a sinceridade
A fim de engolir o insulto 
Ela simplesmente fala com os Deuses
Então porque pararia para falar com você
Para ouvir de qualquer um
A mais insignificante poesia
(-Certamente essa seja uma delas-)
Ela gosta das identificações
Das personalidades
Das dores e dos prazeres
Sabores fortes
Talvez intensos
Creio eu
Kamila é mais que o significado do seu nome
(Perfeição)
Ela é autentica
Encantadoramente linda e ogra
Entre a acidez e a doçura
Seu olhar é profundo
Dos que não descortina
As vestes da frivolidade humana
Assim distante eu vejo Kamila
Por uma tela menor que meus olhos
E maior que qualquer monitor de celular
Mas incapaz de enxergar sua Fortaleza
Ou de ouvir o timbre de sua voz
Sentir a maciez de sua pele
Eu não ousei imaginar tanto
A verdade é que não sei nada
Nada além de sua cósmica beleza
Na vastidão do céu
Do quase verde dos seus olhos





(Quando não se sabe se é permitido dedicar um poema, é melhor deixar que a singela oferta chegue ao seu destino sem maiores alardes. Dedicado a Kamilla.)

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