2 de dez. de 2007

O brilho de sua timidez (Fabio Sirino)



As estrelas são facilmente confundidas
Com as pessoas mais iluminadas
Pelos holofotes e a amplificação de gritos
Perde-se no vão do infinito da alma
Clara alma guiada pela luz
Longe do meu campo de visão
Se perdem no medo de multidão.
Lá de cima se quer deu pra perceber
Se seus olhos enxergarem
Nossos sons e melodias
Mas ao fim dos tambores
Um sonho de forma frágil
De olhar doce e sempre terno
Chega como se para mostrar-nos
Como se brilha um astro vivo
Pois ela estava lá desde o começo
Ela não se denomina como estrela
Ou luz do sol dos campos
Sem fascinação pelo culto do mito
Desmistificando a customização
Do nosso padrão do comportamento
Do tido com sexy
Do tido com fatal
E ela chega tão fatal quanto sua timidez
Ela entra em sena e se quer tem luz ,
Ela não representa, ela é.
E seu sorriso me confirma
Que ainda temos chance
De dignificar a raça humana
Ou simplesmente ficar mais apaixonado

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