E você ainda
não dançou para mim
Talvez por
isso minhas palavras
Não marquem
como sua calcinha
Seja seu
vestido ou seus saltos
Quiçá sua
vida
Altos
papos, altos medos
No terminal
de culpas não coletivas
Livre do
pecado em homem em essência
Tonara-se
divino, assim como seus sentimentos
Sem
sublimações, o exagero não é meu
Meu é o
encanto, o belo que a mim fascina
E de nós, o
que sabemos responder
Além do que
já nos proibimos
O que ainda
nos une
É o que nos
leva o tempo sem percebermos
É o que nos
prende olhares e pensamentos
E como
diria o poeta – o resto é o resto -
E arguir o
resto é se ater
Ao que não
se faz importante
Ao que não
nos faz diferença
Penso em
seu corpo nu
E fugir
disso seria apenas outra mentira
Algo
desnecessário em nosso roteiro
Pois sabemos
a verdade contida em cada vírgula
Sabemos a
carga de cada palavra por nós escrita
A
prescrição não muda quando o destino quer
E a ele, ou
a você, eu me declaro entregue
Aos seus
problemas ou seus medos e sabores.
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