12 de fev. de 2012

Em Branco (Jurandir Bozo)





Abri-se em mim
Novos espaços...
...Vazios...
Como se um mal súbito
Acometesse todas as lembranças
De mim e sobre mim...
... Vazio...
E dou-me então a consciência
De reconstruir imagens
As que fazem de mim
As que faço do outro
Num intervalo espaço tempo
Que o universo varre
Toda minha existência
...Morte...
Das pessoas que um dia
Pensaram conhecer-me
... Pos vida...
Sem amores tolos
Adaptado a solidão
E a tudo mais que me condena
Reconfiguraria o conceito
... Felicidade...

Um comentário:

Lela disse...

Sempre enigmática e forte sua poesia! Gostei muito.