15 de jun. de 2007

Telescópio (Fábio Sirino)


(“ObserVendo” Urânia...)
Um ponto de referência para enxergar-me
Uma ponta de humanidade para perceber o amor
O amor de Urânia pela vida
Uma lente para fotografar o plasma ou a energia
Algo que traduza a beleza de Urânia
Assim, quase tímida e magra.
Ela faz da fragilidade ou insegurança uma fortaleza
Em risos e gestos, com brilho de astros e cor de Sol.
Urânia não esta solitária
Ela tem planetas e sonhos junto a ela
Ela tem lembranças e amores já sofridos
Ela cheira a flor rara e nova
Ela tem gosto de vinho,
Dos mais refinados e dos mais simples dos prazeres.
Seu gosto é o meio termo entre os sabores
E do seu peito o tempero mais ardente
Em sua paixão o néctar dos que choram
Em lágrimas de vidas e cantos já passados
No planeta Urânia tudo é bem mais belo
Fotografa melhor e tem sempre ângulo bom
Nas paragens dos confins de sua imaginação, um risco
Dos encantos do planeta mais lindo que já conheci
Vais e fica distante
Que daqui ainda observo e vejo seu caminho
Mesmo sem ainda saber quem és...

Um comentário:

Urânia disse...

Procurando no mar cibernético e sem praias...me encontro em suas palavras...
somente eu...quando Antoine, então príncipe tão pequeno, dizia:

Como ela pode me dizer ser apenas uma?! e eu encontro tantas outras como ela...a minha rosa.

Eu...Urânia me julgava ser única...
Me julgo agora em sua palavras de um mundo novo...como a raposa a sentar todos os dias no mesmo posto com a proposta:
Cativa-me.