Não passam
de repetições
Sentimentos
que conheço
Ânsia que a
fumaça não leva
Dentro de
mim mil vozes em coro
Que gritam,
choram e reclamam
Que
alimentam conselhos antigos
Aqueles que
ainda não assimilei
Hoje mesmo
ciente dos defeitos
Já me falta
força para concertar-me
Então eu
deito e olhando fixamente para o céu
Vejo parado
o mundo girar
A festa das
estrelas em pleno universo
Como se
todas elas rissem de mim
E eu com a
face levemente molhada
Escorro
entre as lembranças e as fantasias
Necessidades
que consomem minha poesia
O discurso
improvisado aos que faltaram
Olhares não
compartilhados
Nem antes e
nem depois de mim
A história esta
sendo contada agora
Resume-se a
imensidão do meu vazio
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