23 de ago. de 2009

O Vento Levou (Fábio Sirino)


Tenho momentos de lucidez
Onde a tua falta incomoda
As engrenagens dos meus sonhos
Pois a cada dia sem te
Sou menos do que já vitimei
Em noites de fumaças
Que me dão fim
Cores e discos voadores
Que transgrediam nossos limites
Da moral ao pudor
De nossa curta poesia
Ou da amizade que inventamos
Não nos sobraram restos
O vento levou.

2 comentários:

Camila disse...

Existe algo entre nós dois que ainda não consigo descrever... Uma coisa além do que costumamos viver casualmente. Hoje senti uma saudade fora do comum, vim ler tuas palavras e olha o que vejo... Você não existe, sabia?
Tô sem palavras, sem reação. Mas vou repetir mais uma vez o que você já está cansado de ler: lindo poema!

Jurandir Bozo disse...

A cada dia que prolongo nessa vida, sinto que coisas já foram vividas em outras circunstâncias, não posso pregar o desconheço, mas contigo sinto uma coisas boa que posso ate pensar que é felicidade... E olhe que tudo na distancia fria da modernidade. Se bem que começo a achar que é bem melhor assim... Se já sou louco por te (mas não apenas por te, eis a predileta de fato, mas não a única. RS) assim distante imagina o contraio... Beijo menina que tanto me faz bem.