Tento
não escrever sobre paixão
Fugir
do obvio ou do que mais me encanta
O
sagrado e profano feminino
A
beleza, a complexidade
O
sorriso, a instabilidade
E
nessa tentativa calo minha poesia
Ate
que meus olhos tornem a encontra-la
Em
outra janela que irradie luz
Entre
as linhas da vida e o divã
O
papel e a nossa criatividade
Artistas
natos
Formas
e palavras
Universos
paralelos e distantes
Incompatíveis
do lado de cá da realidade
Fascinante
do lado de lá da fantasia
E
quando hoje acordei
Fim
Fim
Pão
ovos e café
Não
há motivação do lado de cá desse amanhecer
Hoje
minha noite voltará apenas a ser noite
Sem
o sol do seu sorriso
Sem
a chatice do seu mau humor inteligente
Ou
seus complexos improcedentes
O
lado de lá ficou...
Longe...
Perdido...
Preso...
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