Ontem a
noite pedia tua presença
E o céu sem
lua e as poucas estrelas
Contavam uma
historia triste
Dos muitos
que como eu
Amam solitários
na escuridão
No
anonimato das brincadeiras
No anonimato
das muitas palavras
Onde se
disfarçam os medos
Onde se
escondem os gritos de prazer
Feito vinho
derramado entre as coxas
Morada dos
bichos e da poesia
Animais que
se amam e se pegam
Homens que
se evitam e se negam
Eu um misto
de ambos
Fico entre
o amor e a indiferença
E mesmo sem
propagar minha paixão
Olhando em
teus olhos
Para que
neles enxergues meu mais profundo medo
De perder o
que nunca foi meu
O que não
me pertence
O medo de
perder-te
De desencontrar
as minhas vontades
Nunca esqueça
de minhas fantasias
Não esqueça
que mesmo antes de tocar tua pele
E sentir
teu perfume
Eu já ma
Apaixonava pela beleza de tua alma
Pela beleza
que em palavras tu me guiava a descobrir-te
E se partir
sem te dizer o tamanho do meu querer-te
Olhando em
teus olhos
Mesmo diante
de tantas contradições
Creia apenas
na coerência de meu amor
Pois ele é
a única verdade que há em mim
Nenhum comentário:
Postar um comentário