1 de out. de 2011

Insônia (Jurandir Bozo)



Meus olhos pensam
E talvez tivesse que estar ainda dormindo
Cansado as palavras perdem força
E não mensuro o tamanho da minha solidão
Em meio aos raios de sol que começam a entrar
Pelas frestas das janelas do meu apartamento
Suado minha inquietude aflora nervos quase sãos
Assim ente meus poemas queridos
Visito conhecidas paginas
Vídeos já visto
Musicas não inéditas a mim
Um livro de paginas repetidas
Não quero novidades
Dei-me de presente ao tédio
E assim talvez me suporte menos
Abreviando questões obvias
Pela razão a opção mais temerosa
Fuga, loucura, fim, recomeço
A morte tem me causado bem menos medo
E conviver com a sua presente realidade
Deixa eminente sua chegada
O sono é que não vem 
Deveria vir e me ganha o cansaço
Mas quero bem mais que dormir
Hoje queria descansar
Em paz.

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