18 de mar. de 2007

Ouço cantiga na beira do rio
Nao sei se pra são ou pra chico
Aquele moço capaz de mudar o ritmo
Ele sempre vem em seu baixo
Regado como Pão de Açucar
Seu caminho forrado suor a suor
Sua respiração era nota Dó
Mas ele foi agraciado
Por conceber uma filha
Essa menina exala varias linhas
Era coco, xote, baião e até xaxado
Brincava quera gota serena
Deixarás órfãos meninos e meninas
Lágrimas em versos te dou
Pra tirar um pouco das costas a dor
Por saber o que se destina
Em certeza da grande saudade
Do Poeira Nordestina

(Cabeça de Gêlo)

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