30 de jan. de 2007

Sonhos Escuros(Fábio Sirino)



Segue um seu caminho sem mim
Vai que já não és mais a criança que não conheci
Se for pela dor siga em paz, doera do mesmo jeito
Tenho a lembrança da flor
Do que perdi no olhar
Mudaram as formas e os toques
Continuam meus anseios e carências
Como posso te pedir carinho
E dizer-te o quanto é pouco o que me das
Peso em carne e afeto
Do que me toca e arrepia
Deveríamos enxergar os enganos
Antes que o sol nos desperte do encantamento
Pelo oposto das nossas fomes
Da tua regra e da minha transgressão
O sono num ambiente estranho me deixa acordado
As obrigações para vida me anulam e se perdem
Somos parte de tudo que sentimos
Em fraterno e carnal
Os jogos se tornam mais perigoso no corredor
E faremos analise no chão da cozinha
Como se nada nos afetasse
(Como sabemos mentir... )
Em pensamentos e gestos vagos
Do anseio que se guarda
Pela perspectiva de futuro
Sou o sangue para ser reposto
Numa transfusão de poesia e sonhos
Deixo as luzes das estrelas
E volto para a escuridão dos meus sonhos.

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