No meio da noite acordo pescando sonhos E recolhendo imagens distantes Meus olhos auscultando estrelas Adormecem molhados E assim prosseguem na solidão dos barcos E se dentro de mim um continente dorme Acordados estão meus meninos Penso no amor E na imensidão das ilhas E não me decido no que fazer do que me chega As vezes os sonhos que pesco se perdem dos olhos E catam pedaços no coração E as estrelas se escondem todas num céu mais distante E meus meninos parecem brincar de outro mundo E então eu sei que sou um pedaço de tudo Dos sonhos que não me cabem Dos olhos que viram fachos Dos ruídos que vivem um mundo E de meninos que buscam o amor nas fatias dos doces E o que fazer então com a inteireza do que sou Na completude da ilha que me encontro? |
"Aqui se encontra idéias poéticas, aqui se encontra paixão, prazer, dor, lagrimas e sorrisos, um espaço para que eu possa postar minhas manias em escritos que não necessariamente atendem as expectativas do outro e tão pouco a formalidade ortográfica, aqui não há compromissos com acertos e sim com a ousadia da tentativa e intensidade dos sentimentos e sonhos meus."
12 de jan. de 2006
Ilhas (Edson Bezerra)
3 de jan. de 2006
Estupro (Fábio Sirino)

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