Pelo calor que não sentiE pelos beijos que não são meusDa cor que só você temDos olhos ariscos que lhe pertencemPelo pouco ou muitoSão sentimentos antagônicosDesejos meus e afetos seusDo sexo que enxergoE do respeito que me temNossas verdades já não se cruzamElas se vão meio à fumaça dos nossos cigarrosCom dor e lamento dos poucos momentosJá saudosos que carregarei comigoE na afirmação de ser mais que um amigoUm amante que se deita para sorrir do seu ladoQue sabe chorar e rir das tuas tolicesE lhe fazer sentir-se mais confianteDo sol que nasceu pra vocêQue lhe esperar para brilharE eu sim, volto a minha escuridãoPois a mim, só a lua pertenceUm pouco de sombrasUm resto de afeto que se quer tem relevânciaAo mundo que lhe encantaAos lutadores que lhe conquistamDe mim... Ficam apenas poesia e saudadeUm desejo inerente e intrínsecoA fortuna dos apaixonadosE é essa minha dor- Para coração de pedra, amor britadeira-E esse já disse que a mim não pertenceCanso antes de vencerProcuro espaço longe e não canto derrotaComo bom perdedor apenas choro calado, sozinhoFazendo dela música e poesia...
"Aqui se encontra idéias poéticas, aqui se encontra paixão, prazer, dor, lagrimas e sorrisos, um espaço para que eu possa postar minhas manias em escritos que não necessariamente atendem as expectativas do outro e tão pouco a formalidade ortográfica, aqui não há compromissos com acertos e sim com a ousadia da tentativa e intensidade dos sentimentos e sonhos meus."
3 de jul. de 2007
O Perdedor (Fábio Sirino)
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