7 de fev. de 2008

A Dona da Tribo... (Fábio Sirino)


Talvez nunca nos convençamos
Ou tornemos a nos encontrar
Talvez seu carnaval tenha sido melhor que o meu
Ótimo, ou simplesmente a musica se quer tenha som
E mesmo assim seja gentil por apenas gostar
Do que se imagina ser ou ter tom de pele
Mais bronzeado, cor de praia
Com sete palmos ou sete amigos
Na vida sobre as arreias próximos a Ipioca
Na poesia já secular abaixo do chão lusitano
Sem sequer sentir ou saber se furtado ou roubado
Talvez por apenas vigiar o sorriso de uma criança
Sim vigiar o mundo que vemos de formas distintas
Sai do baixio das bestas e apenas encontrar um canto e fumar
Ver no corredor do cinema a nossa fumaça
E nela mais que se reconhecer
Mostrasse nu sem medo dos olhares efusivos
Ele antes que notasse quem erra percebia tua chegada
Como um Corujão a velar meus sonhos
Talvez materializar as formas e as decepções
Pois ninguém é obrigado a amar
Tão pouco esperar o erro do outro
- O que fica realmente enclausurado
É o sentimento para cada

E não as idéias...
- Ou a forma de sermos o que realmente somos...

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