3 de jul. de 2007

Soneto para uma quase Fumante (Fábio Sirino)


Adeus menina encantada
Já passa das doze horas
Está em tempo de ir embora
Pra não cair na madrugada
*
Chega de discurso vazio
Dos poemas loucos e apaixonados
Já não me basta ficar só do lado
Feito um tolo ou um imbecil.
*
Encare a noite como despedida
Pois já anunciei minha partida
E hoje o prazo acabou
*
Vou com amargor no peito partido
Meio desgostoso e já sem jeito, doido
Dos sonhos e vendo que destruíram meu amor
***

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