19 de out. de 2006

Poema por telefone (Fábio Sirino)


Na mudança de cor, de forma e tempo
Pelo vento que sai da língua em forma de palavra
Na mescla do suor, da boca e do metal que nela há
Toca os alheios ouvidos com a melodia
Que se agiganta em meigo som
Trazes no moleque a menina sexy implícita
Que pela necessidade de mudar, esquece do que é
Pois tua beleza facilita o improviso
E sussurro por telefone ao teu ouvido
Para que termines o poema para mim.

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