28 de nov. de 2005

Cadáver ( Fábio Sirino )


Cadáver


Nos pulsos água fria,
Na banheira, sangue ainda morno,
Num resto de vida
A palidez fúnebre que cresce
Toma os olhos, a boca,
Eis que invade o corpo
Cansado se entrega
Se vai, e não descansa...
Ali a matéria abandonada
Resto de homem
Um nada...

Nenhum comentário: