2 de out. de 2005

Poema medíocre ou vã filosofia!? (Fábio Sirino)

A tí escrevo um poema
Para agradecer o bem que me fizestes
Um escrito simples para que o céu
Tome conhecimento das nossas ambições
Do que iremos conquistar
Do que se profetiza
Serei tolo para falar-te
Que gestos simples me encantam
E que sou mais fã que ídolo, no ódio ao mito
Desmistificarei o que foi criado
Sendo tiete do comum
Do que não faz questão de aparecer (se faz diferente de mim)
Do que não se enxerga no cotidiano
Do que se tem por banal
Sou porta para o novo
O que se estar para descobrir
O que vira depois dos mestres
Assim tento reinventa-lo
Como se arcaico fosse o moderno
E o velho se chamasse pós
Escrevo linhas pobres
Para manifestar satisfação (alegria)
Sem pretensões históricas
Apenas sorrisos e lagrimas
Num poema medíocre
Ou pós-filosófico...




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