31 de ago. de 2005

Além Das Estrelas Que Caem (Fábio Sirino)

Eu não me acostumo
Com as estrelas pequenas
Pois eu vejo nelas
Um brilho que encanta.
Eu não me acostumo
Com as estrelas pequenas
Pois seus mistérios e sua descrição
Provocam sonhos.
Eu não suporto mais sonhar
Pois nos meus sonhos
Eu sempre encontro o brilho dos teus olhos
Em qualquer estrela menor
E por isso eu não mais me acostumo
Em olhar para céu estrelado
Nem de fazer pedidos
As estrelas que caem
Pois seus encantos
Vão além dos astros
E não consigo te falar
- Fica comigo.

Um comentário:

Jurandir Bozo disse...

Digo a te, o que gostaria de dizer a ela, longe do que se sonha existe o que acontecera de verdade, algo que nuca pensamos ser possível. Para o universo, todas as estrelas são astros de olhos brilhantes que enchem o cosmo de beleza, quando me apaixonei pensei sentir esse cosmo, e achei que o universo conspirava ao meu favor, puro engano meu... Hoje vejo no céu, olhos de luz em estrelas que fogem do alcance do que posso enxergar ou entender, e que vão alem do que consigo sonhar...
Quando eu a esquecer, o céu continuara sendo céu, e as estrelas, essas perderam o cindido, então eu voltarei a me acostumar com o céu estrelado sem lembrar dela...

Fábio Sirino